Vocês conhecem a cantora sueca Robyn? Não? Pois tratem de conhecer! A loirésima passeia belamente entre o electro e o synthpop desde 1997, quando lançou o álbum "Robyn Is Here". Eu a conheci a partir do disco "Robyn", de 2006, o primeiro pela sua própria gravadora Konichiwa Records. Phyna ela, não? Mais phyna ainda ela veio esse ano, lançando não um, nem dois, mas três discos! A série Body Talk começou em junho, com o single "Dancing On My Own", uma bela balada eletrônica.



A cantora quis ter a oportunidade de retrabalhar as músicas do novo álbum livremente, ao mesmo tempo em que ele poderia já estar nas lojas, em três momentos diferentes."Body Talk Pt. 1" é maravilhoso! É música eletrônica de primeira, com várias camadas, texturas e muito, mas muito reforço nos graves. Recomendo ouvir os discos num bom fone de ouvido com isolamento acústico, tipo in-ear. As batidas são pesadas e envolventes.

Já as letras são pra lá de românticas, às vezes de um inusitado ponto de vista tecnológico, como em "Fembot", um apelo de uma andróide feminina sobre seus sentimentos ("Fembots have feelings too"). Sempre dançante e divertido, "Body Talk Pt. 1" tem seu grande momento em "None Of Dem", um batidão hipnotizante sobre uma garota pra lá de entediada com a vida como ela é.



"Dancehall Queen", produzida por Diplo, tem um refrão viciante. O álbum termina com uma faixa "raízes", "Jag Vet En Dejlig Rosa", toda trabalhada na língua nativa da garota. Bom momento para você dar um "repeat" e voltar pro ínicio do disco, com a abusada "Don't Fucking Tell Me What To Do". "Body Talk Pt. 1" é uma diliça!